Animal prints: da realeza à rebeldia

As roupas com estampas que remetem às peles de animais já são presença garantida em qualquer coleção de moda. Mas nem sempre foi assim, antes esta estampa existia apenas em peles verdadeiras e servia de símbolo de poder para líderes tribais e grandes monarcas.

Christian Dior, nos idos dos anos 50, difundiu o uso das animal prints (mais especificamente leopardo) na alta-costura e criou um estilo hoje tão clássico quanto o ‘pretinho básico’.

Foi a partir dos anos 60 que as mulheres do movimento boêmio – que mais tarde daria origem aos beatnicks e aos hippies – adotaram o visual. Claro que, nesta época, as ‘peles’ já começavam a ser produzidas de maneira sintética, assim, malhas e outros tecidos também ganharam vez na hora de exibir os bichos. Na década de 70, os punks se apropriaram do estilo, que continuou a permear o fenômeno do hard rock nos anos 80.

Sempre reinventada, a febre já tomou conta de sapatos, acessórios e até da decoração. Você pode achar que a trend já virou ‘arroz de festa’, mas com alguns truques, ainda é possível fazer da sua produção um sucesso com um toque selvagem.

Muitos pensam que, por ser uma estampa bem chamativa, ela só pode ser usada com preto e branco. Puro mito! É preferível que a peça que acompanha o animal print seja lisa, mas, no quesito cores, pode se soltar! Azul klein (já falamos dele aqui), verde e vermelho são ótimos acompanhantes para a peça. Esta união dá nova vida ao look!

…Blusa Viena

Ainda há outra boa escolha que envolve cores. Desta vez, nas próprias estampas em si. Não faltam opções no mercado. Neste caso, não combine com a cor do outro item e, agora sim, prefira branco ou preto para complementar.

Se você faz a linha discreta, não precisa ficar de fora. Acessórios são uma ótima forma de incrementar o look sem exagerar na dose. Um lenço, clutch ou até sapatilhas de oncinha te deixam descolada sem muito esforço. No resto do visual, pode ir de básico que não tem erro.